terça-feira, 26 de maio de 2009

Pai-aço!



Eu vivo brincando com o Digão. Invento brincadeiras, canto músicas, danço, faço voz engraçada e, na maioria das vezes, ele dá altas gargalhadas das minhas palhaçadas. É muito divertido.

Minha Querida costuma dizer que sou um "pai-aço".

Mas ela também brinca muito com ele. E de uma maneira didática do que eu.

O Digão tem um livrinho da Coleção Esconde-Esconde (Editora CMS) - o da Selva - em que há perguntas do tipo "Quem está escondido atrás da árvore?" e na página seguinte há uma árvore com uma aba; levantando essa aba vemos um gorila.

Com esse livrinho, ela brinca com o Digão aproveitando para imitar sons ou algo que represente os bichos. No início, como ainda era bem pequenino, ele só observava. Hoje ele já sabe imitar também.

Numa dessas...

(Minha Querida:)
- Quem se esconde no coqueiro? É o elefante! Sabe como faz o elefante? Fuéééé! (faz algo assim, imitando uma tromba com o braço).

Depois vem o leão (graaauuuurrr!), a cobra (faz um movimento com o dedo e mostra a língua), o jacaré (nhac-nhac, mostrando com as mãos), o papagaio (lôro!), o hipopótamo (boceja), a zebra...

- Sabe como faz a zebrinha? É.... Camilo, como faz a zebrinha?

O Digão também olha pra mim esperando e o pai-aço aqui...

- A zebrinha, filhote? Faz assim ó...

E com uma voz fininha provoca, felizmente, gargalhadas na mãe e no filho...

- "Coluna... do meio!!!"

;-)

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Chegajuntomesmo!


Percebo que algumas pessoas entram no blog, passam um tempo por aqui e até clicam ali nos comentários, mas não deixam comentário algum.

Por experiência eu sei que, às vezes, as pessoas querem comentar, mas não querem se cadastrar no Google, ou não querem usar sua senha do Google (ou de qualquer outro serviço), ou, ainda, não querem postar nada anônimo.

Mas nada disso é necessário. Se você não quer usar senha alguma, basta abrir a janela de comentários (link ali no fim do post, ó), selecionar "Nome/URL" e pôr seu nome.

E digo mais: mesmo que o post for bem antigo (mesmo dos TJM antepassados), lerei e responderei aos comentários.

Portanto, comentaí!

Em tempo: o selo eu copiei do "Dito assim parece à toa", blog do Jayme, cujo link você encontra na lista de blogs ali à direta.
:)

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Truco!!!

O baralho sempre esteve presente na minha vida.

Sou descendente de português por parte de mãe. Como se sabe, portugueses são chegados num jogo de cartas. Então, desde pequeno sempre via meu avô, meus tios, a portuguesada toda e, inclusive, meu pai jogando "sueca" e "bisca". Aliás, meu pai fazia gosto em jogar baralho com meu avô. Era comum chegar em casa da facul tarde da noite e encontrá-lo (ou minha mãe) jogando bisca com meu vô. E perdendo. Porque o português mesmo com mais de 90 anos contava o jogo e dificilmente perdia uma rodada.

Já a família do meu pai é oriunda do interior do Paraná. Na casa da minha vó o jogo era outro: truco! Truco que aprendi a jogar bem cedo. Tão cedo que nem me lembro que idade tinha.

Minha irmã também sempre gostou de jogar baralho. Jogávamos buraco, pif-paf, cacheta, truco, rouba-monte, mata-mosca (que é uma brincadeira e não propriamente um jogo)... e outros que não me lembro mais.

No ano passado (re)descobri o pôquer, jogo que gosto muito, mas dificilmente encontro alguém que jogue. Jogava um pouco, então, no Yahoo Games, com dinheiro de mentira. Mas com apostas limitadas é preciso ter muita paciência pra conseguir acumular pontos. E ainda não me convenci a me inscrever no PokerStars.

Porém, o mais mais comum sempre foi jogar truco. Na casa do meu avô a portuguesada não gostava, mas meu tio, meus primos, meu pai e eu jogávamos. Na casa da minha vó, idem.

Em casa, meu pai, minha irmã e eu jogávamos truco de três, também conhecido como truco de soldado. É uma variação interessante do truco: é jogado sem trucada, quem faz a primeira puxa três mio (grão de milho, de feijão, ou o que sirva pra contar), a segunda puxa dois e a terceira um mio. É preciso fazer exatamente 12 pontos, zerando se passar disso. É um truco mais estratégico. De acordo com o placar, dois adversários se unem pra derrubar o terceiro.

Na casa do meu sogro também se joga truco e já virou tradição o truco de ano-novo.

Na facul eu joguei pouco, mas no cursinho a gente jogava truco toda as noites. Geralmente de trio. Muita gritaria, frases que a gente nem sabe bem o que significa (tipo, "Truco!, reboque de igreja véia!"), bagunça e até roubalheira. Eu, por exemplo, tinha até uma colega - que ficava acompanhando, sem jogar - especializada em roubar zapes do monte pra me passar (rárárárá!).

Hoje, tirando o truco de ano-novo, dificilmente a gente joga truco em família. Não porque exista algum problema (lonje disso!), mas por falta de tempo mesmo. Coisa que acontece quando a família cresce, os primos se casam, os bebês nascem...

Mas tenho jogado truco on-line que descobri no SXGames: o Truco Montilla. É bem legal, funcional, com chat. O único problema é que trava muito quando os servidores estão muito cheios.

Você pode jogar lá, clicando aqui.

Se você encontrar um camilotjm por lá, adivinha quem é?
Então, truco nos marrecos, parceiro!

O quê? Não sabe jogar truco, marreco???
Dá uma lida nisso aqui e vai treinar um pouco que você aprende rapidinho.
;-)

terça-feira, 12 de maio de 2009

Da série "Essas crianças": Digão e o Ovo de Páscoa

Estreando a Série "Essas Crianças" no TJM3... Digão!

Certa vez, Minha Querida disse que gostaria de fazer brincadeira de Páscoa pro Digão. Algo como colar no chão pegadas de coelho pra ele seguir até encontrar seu ovo de Páscoa.

Eu nunca liguei pra isso, talvez por nunca ter brincado assim. E no corre-corre diário acabamos não planejando nada.

Aliás, quase não compramos ovo pra ele. Mas não por distração e sim porque está fazendo dieta de exclusão de leite (uma longa história que conto numa outra hora).

Mas no sábado de Aleluia, Minha Querida encontrou no mercado um ovo de Páscoa com chocolate de soja. Então, fiquei com uma grande vontade de brincar com meu filho.

Na manhã de Páscoa, enquanto ele brincava na sala eu coloquei o dito ovo no quarto dele, com um coelhinho de pelúcia guardando o mesmo. Esse coelhinho tem um ovinho colorido bordado na barriga e foi presente dado pelo meu primo na Páscoa anterior. Por motivos óbvios o apelidamos de "Coelhinho da Páscoa" e o Digão o reconhece assim.

- Filhote, vamos lá ver se o Coelhinho da Páscoa deixou um presente pra você?

Ele aponta o dedinho para o quarto e vai correndo. Ao entrar no quarto, olha pra mim, olha pra mãe, pega o Coelhinho da Páscoa e sai abraçando-o, deixando pra trás o ovo.

- Olha lá, filho. Tem um ovinho pra você!

Então, ele larga o Coelhinho, pega o ovo e vai saindo do quarto. Mas pára na porta, olha pra mãe, pra mim e atira o ovo ao chão gritando com o bracinho levantado:

- Goooool!!!


Dica do Camilo: se teu filho - ou filha - pequeno adora bola, evite deixar objetos (ainda que remotamente) esféricos ao alcance de suas mãozinhas.
;-)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Tá louco de bom

Já faz mais de 10 anos que eu pilotei um kart pela primeira vez. Foi no Jardim Sul – a pista não existe mais há muito tempo – com dois primos, kart fraquinho e tals. Mas foi muito excitante. A primeira vez a gente não esquece, né? Andei bem e fui o melhor dos três.

Pouco tempo depois, voltamos lá com mais um tio. E um cara que não conhecíamos também participou da bateria. O cara andava muito e chegou na frente fácil, com uma volta sobre o segundo - no caso, eu.

A terceira vez foi num indoor que ficava na Vila Leopoldina. Pista longa, de asfalto – a do Jardim Sul era cimento – e bons karts. Quatro primos, dois tios, o Cunhado e eu formamos o grid. Lembro-me de largar em quarto e chegar em quinto, quase uma volta atrás do quarto. E que mesmo assim fiz a volta mais rápida.

No fim, o comentário do Gel que foi só pra assistir: “O Camilo anda bem. É muito rápido, mas não dá duas voltas sem bater.” Guardei isso.

Depois disso fiquei desempregado. No money, no kart. E não pilotei mais durante uns 10 anos. Até que...

No ano passado recebi um email da associação de funcionários da Empresa convidando quem quisesse participar, "de grátis", de um torneio de kart a se inscrever. Eu me inscrevi imediatamente! E comecei a pesquisar na internet dicas de pilotagem para não passar vergonha.

Quase um mês depois recebi outro email informando que as inscrição superaram as expectativas e o torneio ia atrasar. Pouco tempo depois, enfim...

Seriam 6 baterias. Cinco baterias classificatórias com 20 pilotos cada uma. Ou seja, eram 100 inscritos! Os 4 primeiros de cada bateria se classificaria para a bateria final. A primeira bateria seria composta apenas por mulheres.

Inscrito na segunda bateria, fui pra pista pensado em chegar pelo menos em quarto pra poder participar da final. Pra mim já estaria ótimo! Tive sorte de ser sorteado logo e ser um dos primeiros a entrar na pista para o qualifying. Lembrando das dicas da internet e do comentário do Gel, fiz duas voltas na boa e depois meti o pé. Já na quarta volta fiz o tempo que me daria a pole position. Na hora de formar o grid, quando me chamaram em primeiro, mal acreditei. Lembrei de mais uma dica da internet e me concentrei muito pra passar a primeira curva em primeiro após a largada. Deu certo e logo abri boa vantagem para o segundo, passando só a administrar. Tirando um susto quando um retardatário rodou na minha frente e quase bati nele, foi uma bateria tranquila e venci de ponta a ponta.

Aproveitei que teriam mais 3 baterias antes da final e procurei descansar, beber água e alongar. Uns colegar aproveitaram pra tirar sarro quando me viram alongando, mas eu sabia que se não fizesse isso teria fortes dores depois. Coisa que, aliás, esses mesmo colegas reclamaram.

Minha meta para final era tentar um lugarzinho no pódio. Se não desse, tudo bem: até ali, pra mim, a brincadeira já tinha valido a pena. Eu estava muito contente com a primeira bateria.

Na final não tive muita sorte no sorteio e fui um dos últimos a entrar na pista. Além de tráfego, um colega (Marcão) insistia em fechar a porta apesar de mais lento. Desisti de ultrapassá-lo e procurei ficar bem distante dele pra tentar uma voadora. Mas não deu muito certo e larguei em quarto, atrás do Marcão e à frente do Tiquinho.

Assim que deu a largada o Tiquinho já estava ao meu lado. "Queimou a largada" - pensei. Preocupado em não bater na primeira volta, fiz a primeira curva pelo lado de fora emparelhado ao Tiquinho. Mas na segunda curva alguém à frete bateu e o Tiquinho, pra não bater no cara, bateu de lado no meu kart e rodou. Eu segui, mas perdi posição. Na curva seguinte, na freada, o mesmo Tiquinho bateu forte na traseira do meu kart e perdi muitas posições. "Já era o pódio, vou ficar de boa" e tirei o pé pra passar a muvuca. Acho que caí pra 11º.

Aos poucos fui recuperando posições. Travei boa batalha com o diretor do RH, passando-o, levando o troco e passando-o novamente.

A certa altura, alcancei o Marcão. E não conseguia passá-lo. Tentava por um lado, por outro, por dentro, por fora... e porta na cara. Já estava prestes a dar um toque nele quando vi que estámos nos aproximando da Moni, que apesar de andar bem, estava mais lenta. "Ele vai errar" - pensei. E não deu outra. Numa curva a Moni freou cedo e ele se atrapalhou. Aproveitei e meti o kart por dentro passando os dois e fechando logo a porta pra não tomar troco. Imagine a minha felicidade. "Acho que tô en quarto" - pensei.

Aproveitei pra forçar bastante e, soube depois, fiz a melhor volta ali. Ia tão forte que o kart até escapou um pouco numa curva, mas por sorte consegui segurar. E logo alcancei o Tiquinho. Passei uma volta colado nele e percebi que ele escorregava bastante. Eu tava tão concentrado que nem vi a bandeira branca indicando última volta. Numa curva fechada, tipo um V, eu mudei o traçado da entrada e consegui sair quase emparelhado com ele, meio kart atrás. A curva seguinte era muito fechada, um U, e eu chegaria por dentro. "Vou passar". Mas ele apontou a curva com a mão esquerda como quem diz "vou fechar e vamos bater". No último instante freei forte e ele se confundiu perdendo ponto de freada e escorregando. Passei e fechei a porta e logo depois recebi a bandeira quadriculada. Fiquei doido pra saber em que lugar chegara.

Quando soube que tinha sido o terceiro - e com a melhor volta, quase um segundo mais rápido que a segunda melhor volta - fiquei muito feliz. Em casa, mostrava o trofeuzinho pro Digão, que ainda não tinha um ano. Acho que o fato de poder mostrar algo pro meu filho, ainda que ele não entendesse nada, é que me deixava orgulhoso.

Na segunda-feira, o pessoal do meu setor veio brincar: "Só terceiro? Ih, fraquinho, Camilo".

E eu, lembrando de uma música do Ultraje a Rigor respondia:

"Ah, pra mim tá louco de bom!"

segunda-feira, 4 de maio de 2009

O que é bom pra sempre fica gravado na memória

Três motivos para eu chamar de Paulistão o Campeonato Paulista de 2009:

- Um Corinthians com cara de Corinthians, isto é, um Corinthians guerreiro - Chicão, Cristian (e o gol contra o sp?!), Elias (idem?!), Dentinho...

- A volta e os gols do Ronaldo Fenômeno. Menção honrosa aos gols marcados nos clássicos: o gol nos acréscimos que derrubou o alambrado contra o parmera, o gol "que pique, hein, Gordo?" contra o sp, os gols contra o peixe na vila (aquela matada no peito do pé... o gol de cavadinha...).

- Voltar a ser campeão depois de tudo. Especialmente Campeão Invicto.


PS1: post curto, sem muito oba-oba porque na quarta tem jogo importante. Concentração!
PS2: dedicado aos que, bambísticamente, chamam o Campeonato Paulista de paulistinha.
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sexta-feira, 1 de maio de 2009

Tudojuntomesmo III

Eu me lembro de que quando eu criei o TUDOJUNTOMESMO II me perguntaram por que eu estava criando um blog novo se o novo blog era idêntico ao anterior.

No próprio TUDOJUNTOMESMO I eu dizia não saber bem o porquê, mas eu sentia uma certa necessidade de recomeçar, virar a página, iniciar um novo capítulo. Ainda que quase nada fosse mudar.
Mas talvez o motivo principal fosse porque o TUDOJUNTOMESMO usava o Haloscan como sistema de comentários. E naquele momento eu descobri que o Haloscan gratuito guardava as mensagens apenas por 4 meses. Ou seja, perdi muitos comentários bacanas e meio que desanimei. Daí, talvez, tenha surgido a vontade de criar o TJM2.

Agora, ao criar este TUDOJUNTOMESMO III, o motivo foi mais uma vez a vontade de recomeçar. Até porque o TJM2 andava muito largado. O layout é o mesmo, mas tem algumas inovações do Blogger - que, aliás, estou descobrindo ainda.

E chega de lenga-lenga!

Tá no ar o terceiro!

Bem-vindos!
;-)