segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Natal

Dia de Natal...

Quando o Digão acordou, fomos ver o que o Papai Noel deixou pra ele aos pés da árvore de natal.
Era uma fazendinha com paiol, estábulo, fazendeiro, vaca, ovelha, porco, galinha, cavalo, feno, galão de leite e trator. O Digão ficou encantado, pois adora bichos. E logo se pôs a montar a fazendinha.

- A galinha é aqui, tá, mamãe? Cocoricó!
A vaca é aqui, tá, papai? Mumuuuu!
O cavalo é na casa.

- A casa do cavalo chama estábulo, filho.

- Está-bo-lu!

- O feno a gente pode por no paiol, Digão.

- Paiol! (E começa a cantar "Meu Querido Paiol" do Cocoricó).

E, assim, falando pelos cotovelos, o Digão passou a manhã entretido com sua fazenda, até a hora de almoçar.

Depois que ele almoçou, fomos pra casa da Mana onde foi o almoço de natal. Lá, a casa estava cheia, com tios, primos, filhos dos primos... aquela bagunça típica da minha família (todo mundo falando ao mesmo tempo, crianças correndo de uma lado pro outro, etc...).

Se o Digão se divertiu? Pra se ter uma ideia: ele dormiu assim que entrou no carro para voltarmos, umas 6 e meia da tarde, e só foi acordar no dia seguinte oito e meia da manhã. Dormiu 14 horas!

14 horas! Que inveja...

:-D

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Chama o Joselito!

Qual a coisa mais non sense que pudemos observar nessa semana que passou?

a) cartola do (rebaixado na lanterna) Sport dando piti e ameaçando processar quem disser que o Flamengo é hexa; ou

b) palmeirense (que gritava "é campeão" com 15 rodadas de antecedência e acabou fora da Libertadores) comemorando que o São Paulo não foi campeão. (Vi vários!)

?

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Gaviões da Mancha Eleitoral!!!

A respeito do episódio de agressão ao Vagner Love por torcedores organizados, ouvi de um palmeirense algo assim:

"Tem torcedor que sai de casa para bater num jogador que supostamente não leva a sério sua profissão e prejudica o trabalho de um grupo todo, mas não pra dar uma surra nos políticos corruptos desviam dinheiro que poderia ser aplicado em saúde, educação, etc."

Pois é... Sem querer fazer apologia à volência - longe de mim! - parece que tá na hora de surgirem os "eleitores organizados".

:-P

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Vivendo e aprendendo

A gente só aprende a ser filho quando passa a ser pai.
A gente só aprende a ser pai quando passa a ser avô.
Avô a gente sabe ser. Mas se aprimora ao ser bisavô.

Baseado em algo que minha avó disse há alguns anos.
;-)

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Briga? Que briga?

Olha, eu nem queria falar nada uma vez que sou CORINTHIANO e pra mim o Campeonato Brasileiro acabou algumas rodadas após a saída do André Santos e do Cristian, seguidos pelo Douglas. Continuei acompanhando, torcendo e tals, mas "eu já sabia".

Agora, diante dos ocorridos nos jogos "S.Paulo x Vitória" e "Grêmio x Palmeiras", uma consideração a fazer:

Na minha humilde opinião, quando dois jogadores do mesmo time brigam não deveria sequer sair cartão amarelo. Afinal, que prejuízo causam pro time adversário? Vergonha alheia, talvez.

"Ah, mas e o espetáculo?"
Pau no c* do espetáculo!
Isso é futebol, não Cirque du Soleil.
São do mesmo time e brigaram? Então, tá em casa.

É, o futebol "moderno" tá cada vez mais cheio de frescura mesmo.

Em tempo: eu não classificaria nenhum dos dois casos supracitados como briga. Foi só uma discussão corriqueira. Briga mesmo foi no jogo "Fluminense x Cerro Porteño".

;-)

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Da série "Micos do Camilo" - Tolices

Hoje à tarde eu não tinha nada pra fazer no trabalho e resolvi ficar na internet vad... ahn... pesquisando uns sites aí.

De site em site, caí no Grandes Tolices do Orkut que é um site no estilo do Pérolas do Orkut. O nome de ambos já diz tudo e, portanto, não vou perder tempo com maiores explicações.

Mas, enfim, este é um tipo de site que não se deve visitar no trabalho. Principalmente se você é uma pessoa séria e trabalhadora e, ainda mais, se a mesa da(o) sua(seu) chefe fica bem em frente à sua.

Porque você corre o risco de não conseguir disfarçar o sorriso, segurar o riso, impedir a explosão da gargalhada. Como eu não consegui.

Primeiro eu coloquei a garrafinha de água no rosto pra esconder a boca. Depois abaixei a cabeça e tossi pra disfarçar. Em seguida, quase me escondi debaixo da mesa. Por fim, olhei pra minha chefe e ri muito. Pior (ou melhor, sei lá) que ela ria também (da minha cara, óbvio) e eu ria ainda mais a ponto de sair lágrimas.

Recuperando o fôlego (e um pouco de dignidade) e aproveitando que a chefe tava de bom humor (bendita sexta-feira!)...

- Foi mal, chefa... Mas vem ver uma coisa que uma amiga me indicou. Que pérola!

Veja você também clicando aqui.

Nesta pérola aqui eu também ri.

:-D

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Sessão Replay da Série "Essas Crianças": Pê, primeira ou última?

A sessão replay existe para que quem passa por aqui possa conhecer/rever alguns posts antigos. E também porque os comentários que então ficavam hospedados no haloscan se perderam.

Quatro posts ali pra baixo (A criança é o filho ou o pai do filho?) a certa altura eu cito "...brinquedão de 4 andares (sem contar o térreo, né, Pê?)".
Pê é o meu sobrinho e a pergunta se deve a este post aqui.

Em tempo: creio que essa história aconteceu quando ele tinha 5 ou 6 anos, apesar do post ser de 2006.
;-)

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Beijinho pra sarar, tá?

Quase caí da cadeira de tanto rir.
Dêem uma olhada neste video aqui.
Reparem na carinha de satisfação do Roberto Carlos.
Hilário!!!
Não pude deixar de postar.

:-D

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Ronaldo no Palmeiras!

O jogador Ronaldo Fenômeno do Corinthians irá passar 15 dias treinando com o elenco do Palmeiras. A comissão técnica do Timão ficou impressionada com a capacidade dos rivais alviverdes em perder gordura tão rapidamente.

:-D

terça-feira, 6 de outubro de 2009

A memória do Digão

(Atenção: este é mais um post pai coruja. Ou pai babão, como queira)

Talvez por não nos lembrarmos de coisas de quando éramos bem pequenos nós, adultos, pensemos que as crianças logo esquecem as coisas. Mas a verdade é que as crianças pequenas tem muito boa memória. É o que muitas vezes percebo no Digão.

Como disse no último post, teve um teatrinho de fantoches na festa da Sô. Os bonecos eram personagem que as crianças vêem na TV em programas como Backyardigans, Bob Esponja, Cocoricó, Barney... Tinha outros mais. Parte dos personagens apareciam por uma janela no "palco" e outra parte aparecia na parte de cima do "teatro". Eu não vi todos porque eu aproveitei pra almoçar. Vi esses que citei porque estava com o Digão enquanto Minha Querida almoçava - revezamento é fundamental. E notei que ele acompanhava ora atentamente, ora sem prestar muita atenção.

Voltando ao assunto da memória... No dia seguinte, conversávamos falando da festa e tals.

- Filhote, você gostou da festinha de ontem?
- Bichêêê! (tradução: buffet)
- Brincou bastante?
- Sim!
- Você blábláblá... (ficamos fazendo perguntas pra ver do que ele se lembrava)
Você viu o teatrinho?
- (pensativo)...
- Você viu o Barney?
- Barney!
- Você viu o Cocoricó?
- Sim!
- Quem você viu do Cocoricó?... Você viu o Alípio?
- Em cima!
- Você viu o Júlio?
- Em baixo!

Nesse momento eu saquei o que ele estava dizendo. Era exatamento onde apareceram os personagens. O Alípio apareceu na parte de cima do "teatro" e o Júlio, na janela do "palco".

Continuei perguntando: Mimosa, Zazá, Lola (Cocoricó), Barney, Bob Esponja, Pablo, Tyrone (Backyardigans)... E ele respondia exatamente onde apareceu cada personagem!

E se você acha que isso é porque foi de um dia pro outro...

O Digão tá com o cabelo bem comprido, precisando ser cortado. Dia desses, enquanto a mamãe o vestia eu comentava isso com ela. E ela pra ele:

- Digão, a mamãe vai te levar pra cortar o cabelo. Você lembra de quando você cortou o cabelo?
- (pensativo)...
- Lembra que a gente foi no "tio" Alexandre?... Lembra que vocÊ ficou numa cadeirinha alta assim... redonda... que era uma nave...
- Bequiárda!!!

Em frente à cadeirinha em que o "tio" Alexandre cortava o cabelo dele tinha, além do óbvio espelho, uma televisãozinha pra distrair o bebê. E passava DVD dos... Backyardigans! Ou seja, ele se lembrou.

Detalhes: foi a primeira vez que o levamos num salãozinho pra cortar o cabelo (antes disso minha sogra aparava como dava), ele não conhecia o "tio" Alexandre e... isso foi no início de junho!
;)

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

A criança é o filho ou o pai do filho?

Sábado passado fui a um evento do tipo que talvez seja o que mais tenho ido nos últimos dois anos: aniversário de criança.

Foi o primeiro aniversário da Sô, linda filhinha da minha querida amiga Mô.

Na festa pude rever alguns ex-colegas de Fundação, convidados da Mô que também trabalhou comigo lá. Pude conhecer a fofinha Isa, de apenas 40 dias, a mais nova integrante da Fiel, filha do Cereja.

Foi bacana rever o pessoal, mas não deu pra conversar muito com todos. Em parte porque você acaba dividindo a atenção entre eles, conversando um pouquinho com cada um. Mas, principalmente, porque tem que ficar de olho no Digão que funciona no 220, sem hora pra bateria descarregar.

O buffet - muito bacana, aliás - em que se realizou a festa tinha brinquedos que permitiam o uso por adultos. E se você tem um filho pequeno, tem a deixa perfeita pra voltar a ser criança e participar da brincadeira sem a menor vergonha. Com a recompensa maior de estar com seu filho!

É claro que aproveitei! Fui à piscina de bolinhas. Fui num brinquedo tipo xícara maluca - que na verdade parecia um bule maluco. E num brinquedão de 4 andares (sem contar o térreo, né, Pê?) que não lembro o nome... Minha Querida também acompanhou o Digão na piscina de bolinhas e naquele elevador que "despenca". Na verdade, não despenca. Desce devagar até, mas é "faz-de-conta que é rápido".

O brinquedão que citei, descubro agora, chama-se "kid play". Digão entrou logo no brinquedo, mas como ainda é pequeno não conseguia subir um andar sozinho. Então, a monitora sugeriu que eu subisse com ele, coisa que sequer cogitei recusar. Eu o coloquei no andar seguinte e tive que subir rapidamente pra não perdê-lo de vista. Passou por uns "obstáculos" e já tentava alcançar o próximo andar. No andar de cima, antes que eu pudesse pronunciar "kid play", já se enfiava por um tubogã e voltava ao andar anterior. E eu atrás, desci pelo mesmo tubogã. Subimos novamente e eu o ajudei subir até o último andar, onde descobrimos um tobogã duplo e direto que ia até o térreo. Segurei sua mãozinha e descemos escorregando lado a lado e rindo muito. E assim fizemos mais algumas vezes.

Paramos quando começou o teatrinho de fantoches, oportunamente no momento em que era servido o almoço. Bem na hora, pois o(s) papai(s) precisa(m) descansar! - rsrsrsrs

Por falar no teatrinho, num próximo post eu falo sobre a memória do Digão.

Bom, purô gessó!

Em tempo: neste exato momento em que escrevo, recebemos mais um convite para uma festa de aniversário de criança em um buffet infantil. É mole?
;-)

sábado, 19 de setembro de 2009

Digão falando...

Quando o Digão nasceu, achei que este blog (mais precisamente o anterior, o TJM2) fosse se tornar um tanto monotemático. Mas foi pior: o blog foi praticamente abandonado. Um dos motivos, claro, foi a correria de se ter um filho pequeno pra cuidar.

Agora pretendo voltar a postar e, obviamente, contar causos envolvendo o Digão.

No final do ano passado, a escola nos encaminhou um relatório relatando (ops!) o desenvolvimento do Digão sob três aspectos principais: sociabilidade, desenvolvimento motor e linguagem (algo assim). Com relação aos dois primeiros, tudo ótimo. Ele se dava muito bem tanto com os colegas como com os professores e quase não chorava. Com dez meses ele já subia as escadas aqui de casa! Mas ele falava pouco. Só o básico (papai, mamãe, vovó, vovô, mamá, papá, tetê...).

Do mês passado pra cá, porém, ele parece ter engolido a tal pílula do Dr. Caramujo, como bem descreveu a Anna ao falar da sua Mathilde.

E fala pelos cotovelos. Fala, fala, fala, canta... Fala até dormindo!

Já conta até dez certinho. Já fala seu nome completo (três sobrenomes!). Repete quase tudo o que ouve... Aliás, estou terminantemente proibido de falar palavrão.

Bem, eu disse que ia contar causos... Vamulá:

Ontem, eu brincava com ele com umas peças de montar. Sem saber mais o que inventar, pois já montei casa, torre, prédio, robô, etc, etc, etc... Resolvi montar uma cadeira.

Enquanto monto a cadeira, abro um parêntesis: ele sempre me pede pra fazer um robô. Na primeira vez que fiz, ele ficou apontando pra "barriga" do boneco dizendo "botão, botão...". Tava faltando um botão - rsrsrsrs. Segundo Minha Querida, isso é coisa do Hi-5. Fecho parêntesis.

Voltando à cadeira... Pronta, assentei um boneco do Barney na benedita cuja.

- Olha, filhote! Fiz uma cadeirinha pro Barney sentar.

Ele tirou o Barney da cadeira e o recolocou uma duas ou três vezes. Depois resolveu sentar na cadeira.

- Devagar, filho. Se não a cadeira desmonta. Isso, assim...

A cadeira aguentou na primeira, mas quando sentou novamente....

Eu: - Vixe! Desmontou toda a cadeira...

Ele olhando...

Eu, pondo a mão na cabeça e provocando: - Oh! Caiu tuuudo...

Minha Querida entra na brincadeira: - Ave Maria! Caiu a cadeira do Barney?

Ele olha bem pra mim e nós percebemos que quer falar algo. Três longos segundos de silêncio total e ele solta:

-Ô LOCO, MEU!

:-D

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Falou e Disse: "Saudade do pai"

"Perder o pai é algo com o que eu nunca vou me acostumar. Outro dia eu senti saudade do Coroa. Só isso, saudade. E nada mais podia ser feito a respeito."
Randall Neto, do Febre Alta.


Saudade, de verdade, é assim.
.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Da série "Essas crianças": Lu e o Social

No último domingo fomos almoçar na casa de uma tia minha. (Aliás, é raro um domingo em que a gente não vá "filar a bóia" na casa de alguém - rsrsrs). Mamãe, Mana, Cunhado, os meninos, outros tios e primos também estavam lá.

Quando a Mana chegou, o Lu, meu sobrinho de 8 anos que é um pouco tímido, foi entrando como quem não quer nada, disfarçando, como que pra não ter que cumprimentar ninguém.

Mamãe percebeu e...

- Lu, você não vai cumprimentar a tia? Tem que cumprimentar as pessoas quando chega. Você precisar ser mais social.

- Ah, vó... Eu não sou social, eu sou esporte.

:)

terça-feira, 26 de maio de 2009

Pai-aço!



Eu vivo brincando com o Digão. Invento brincadeiras, canto músicas, danço, faço voz engraçada e, na maioria das vezes, ele dá altas gargalhadas das minhas palhaçadas. É muito divertido.

Minha Querida costuma dizer que sou um "pai-aço".

Mas ela também brinca muito com ele. E de uma maneira didática do que eu.

O Digão tem um livrinho da Coleção Esconde-Esconde (Editora CMS) - o da Selva - em que há perguntas do tipo "Quem está escondido atrás da árvore?" e na página seguinte há uma árvore com uma aba; levantando essa aba vemos um gorila.

Com esse livrinho, ela brinca com o Digão aproveitando para imitar sons ou algo que represente os bichos. No início, como ainda era bem pequenino, ele só observava. Hoje ele já sabe imitar também.

Numa dessas...

(Minha Querida:)
- Quem se esconde no coqueiro? É o elefante! Sabe como faz o elefante? Fuéééé! (faz algo assim, imitando uma tromba com o braço).

Depois vem o leão (graaauuuurrr!), a cobra (faz um movimento com o dedo e mostra a língua), o jacaré (nhac-nhac, mostrando com as mãos), o papagaio (lôro!), o hipopótamo (boceja), a zebra...

- Sabe como faz a zebrinha? É.... Camilo, como faz a zebrinha?

O Digão também olha pra mim esperando e o pai-aço aqui...

- A zebrinha, filhote? Faz assim ó...

E com uma voz fininha provoca, felizmente, gargalhadas na mãe e no filho...

- "Coluna... do meio!!!"

;-)

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Chegajuntomesmo!


Percebo que algumas pessoas entram no blog, passam um tempo por aqui e até clicam ali nos comentários, mas não deixam comentário algum.

Por experiência eu sei que, às vezes, as pessoas querem comentar, mas não querem se cadastrar no Google, ou não querem usar sua senha do Google (ou de qualquer outro serviço), ou, ainda, não querem postar nada anônimo.

Mas nada disso é necessário. Se você não quer usar senha alguma, basta abrir a janela de comentários (link ali no fim do post, ó), selecionar "Nome/URL" e pôr seu nome.

E digo mais: mesmo que o post for bem antigo (mesmo dos TJM antepassados), lerei e responderei aos comentários.

Portanto, comentaí!

Em tempo: o selo eu copiei do "Dito assim parece à toa", blog do Jayme, cujo link você encontra na lista de blogs ali à direta.
:)

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Truco!!!

O baralho sempre esteve presente na minha vida.

Sou descendente de português por parte de mãe. Como se sabe, portugueses são chegados num jogo de cartas. Então, desde pequeno sempre via meu avô, meus tios, a portuguesada toda e, inclusive, meu pai jogando "sueca" e "bisca". Aliás, meu pai fazia gosto em jogar baralho com meu avô. Era comum chegar em casa da facul tarde da noite e encontrá-lo (ou minha mãe) jogando bisca com meu vô. E perdendo. Porque o português mesmo com mais de 90 anos contava o jogo e dificilmente perdia uma rodada.

Já a família do meu pai é oriunda do interior do Paraná. Na casa da minha vó o jogo era outro: truco! Truco que aprendi a jogar bem cedo. Tão cedo que nem me lembro que idade tinha.

Minha irmã também sempre gostou de jogar baralho. Jogávamos buraco, pif-paf, cacheta, truco, rouba-monte, mata-mosca (que é uma brincadeira e não propriamente um jogo)... e outros que não me lembro mais.

No ano passado (re)descobri o pôquer, jogo que gosto muito, mas dificilmente encontro alguém que jogue. Jogava um pouco, então, no Yahoo Games, com dinheiro de mentira. Mas com apostas limitadas é preciso ter muita paciência pra conseguir acumular pontos. E ainda não me convenci a me inscrever no PokerStars.

Porém, o mais mais comum sempre foi jogar truco. Na casa do meu avô a portuguesada não gostava, mas meu tio, meus primos, meu pai e eu jogávamos. Na casa da minha vó, idem.

Em casa, meu pai, minha irmã e eu jogávamos truco de três, também conhecido como truco de soldado. É uma variação interessante do truco: é jogado sem trucada, quem faz a primeira puxa três mio (grão de milho, de feijão, ou o que sirva pra contar), a segunda puxa dois e a terceira um mio. É preciso fazer exatamente 12 pontos, zerando se passar disso. É um truco mais estratégico. De acordo com o placar, dois adversários se unem pra derrubar o terceiro.

Na casa do meu sogro também se joga truco e já virou tradição o truco de ano-novo.

Na facul eu joguei pouco, mas no cursinho a gente jogava truco toda as noites. Geralmente de trio. Muita gritaria, frases que a gente nem sabe bem o que significa (tipo, "Truco!, reboque de igreja véia!"), bagunça e até roubalheira. Eu, por exemplo, tinha até uma colega - que ficava acompanhando, sem jogar - especializada em roubar zapes do monte pra me passar (rárárárá!).

Hoje, tirando o truco de ano-novo, dificilmente a gente joga truco em família. Não porque exista algum problema (lonje disso!), mas por falta de tempo mesmo. Coisa que acontece quando a família cresce, os primos se casam, os bebês nascem...

Mas tenho jogado truco on-line que descobri no SXGames: o Truco Montilla. É bem legal, funcional, com chat. O único problema é que trava muito quando os servidores estão muito cheios.

Você pode jogar lá, clicando aqui.

Se você encontrar um camilotjm por lá, adivinha quem é?
Então, truco nos marrecos, parceiro!

O quê? Não sabe jogar truco, marreco???
Dá uma lida nisso aqui e vai treinar um pouco que você aprende rapidinho.
;-)

terça-feira, 12 de maio de 2009

Da série "Essas crianças": Digão e o Ovo de Páscoa

Estreando a Série "Essas Crianças" no TJM3... Digão!

Certa vez, Minha Querida disse que gostaria de fazer brincadeira de Páscoa pro Digão. Algo como colar no chão pegadas de coelho pra ele seguir até encontrar seu ovo de Páscoa.

Eu nunca liguei pra isso, talvez por nunca ter brincado assim. E no corre-corre diário acabamos não planejando nada.

Aliás, quase não compramos ovo pra ele. Mas não por distração e sim porque está fazendo dieta de exclusão de leite (uma longa história que conto numa outra hora).

Mas no sábado de Aleluia, Minha Querida encontrou no mercado um ovo de Páscoa com chocolate de soja. Então, fiquei com uma grande vontade de brincar com meu filho.

Na manhã de Páscoa, enquanto ele brincava na sala eu coloquei o dito ovo no quarto dele, com um coelhinho de pelúcia guardando o mesmo. Esse coelhinho tem um ovinho colorido bordado na barriga e foi presente dado pelo meu primo na Páscoa anterior. Por motivos óbvios o apelidamos de "Coelhinho da Páscoa" e o Digão o reconhece assim.

- Filhote, vamos lá ver se o Coelhinho da Páscoa deixou um presente pra você?

Ele aponta o dedinho para o quarto e vai correndo. Ao entrar no quarto, olha pra mim, olha pra mãe, pega o Coelhinho da Páscoa e sai abraçando-o, deixando pra trás o ovo.

- Olha lá, filho. Tem um ovinho pra você!

Então, ele larga o Coelhinho, pega o ovo e vai saindo do quarto. Mas pára na porta, olha pra mãe, pra mim e atira o ovo ao chão gritando com o bracinho levantado:

- Goooool!!!


Dica do Camilo: se teu filho - ou filha - pequeno adora bola, evite deixar objetos (ainda que remotamente) esféricos ao alcance de suas mãozinhas.
;-)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Tá louco de bom

Já faz mais de 10 anos que eu pilotei um kart pela primeira vez. Foi no Jardim Sul – a pista não existe mais há muito tempo – com dois primos, kart fraquinho e tals. Mas foi muito excitante. A primeira vez a gente não esquece, né? Andei bem e fui o melhor dos três.

Pouco tempo depois, voltamos lá com mais um tio. E um cara que não conhecíamos também participou da bateria. O cara andava muito e chegou na frente fácil, com uma volta sobre o segundo - no caso, eu.

A terceira vez foi num indoor que ficava na Vila Leopoldina. Pista longa, de asfalto – a do Jardim Sul era cimento – e bons karts. Quatro primos, dois tios, o Cunhado e eu formamos o grid. Lembro-me de largar em quarto e chegar em quinto, quase uma volta atrás do quarto. E que mesmo assim fiz a volta mais rápida.

No fim, o comentário do Gel que foi só pra assistir: “O Camilo anda bem. É muito rápido, mas não dá duas voltas sem bater.” Guardei isso.

Depois disso fiquei desempregado. No money, no kart. E não pilotei mais durante uns 10 anos. Até que...

No ano passado recebi um email da associação de funcionários da Empresa convidando quem quisesse participar, "de grátis", de um torneio de kart a se inscrever. Eu me inscrevi imediatamente! E comecei a pesquisar na internet dicas de pilotagem para não passar vergonha.

Quase um mês depois recebi outro email informando que as inscrição superaram as expectativas e o torneio ia atrasar. Pouco tempo depois, enfim...

Seriam 6 baterias. Cinco baterias classificatórias com 20 pilotos cada uma. Ou seja, eram 100 inscritos! Os 4 primeiros de cada bateria se classificaria para a bateria final. A primeira bateria seria composta apenas por mulheres.

Inscrito na segunda bateria, fui pra pista pensado em chegar pelo menos em quarto pra poder participar da final. Pra mim já estaria ótimo! Tive sorte de ser sorteado logo e ser um dos primeiros a entrar na pista para o qualifying. Lembrando das dicas da internet e do comentário do Gel, fiz duas voltas na boa e depois meti o pé. Já na quarta volta fiz o tempo que me daria a pole position. Na hora de formar o grid, quando me chamaram em primeiro, mal acreditei. Lembrei de mais uma dica da internet e me concentrei muito pra passar a primeira curva em primeiro após a largada. Deu certo e logo abri boa vantagem para o segundo, passando só a administrar. Tirando um susto quando um retardatário rodou na minha frente e quase bati nele, foi uma bateria tranquila e venci de ponta a ponta.

Aproveitei que teriam mais 3 baterias antes da final e procurei descansar, beber água e alongar. Uns colegar aproveitaram pra tirar sarro quando me viram alongando, mas eu sabia que se não fizesse isso teria fortes dores depois. Coisa que, aliás, esses mesmo colegas reclamaram.

Minha meta para final era tentar um lugarzinho no pódio. Se não desse, tudo bem: até ali, pra mim, a brincadeira já tinha valido a pena. Eu estava muito contente com a primeira bateria.

Na final não tive muita sorte no sorteio e fui um dos últimos a entrar na pista. Além de tráfego, um colega (Marcão) insistia em fechar a porta apesar de mais lento. Desisti de ultrapassá-lo e procurei ficar bem distante dele pra tentar uma voadora. Mas não deu muito certo e larguei em quarto, atrás do Marcão e à frente do Tiquinho.

Assim que deu a largada o Tiquinho já estava ao meu lado. "Queimou a largada" - pensei. Preocupado em não bater na primeira volta, fiz a primeira curva pelo lado de fora emparelhado ao Tiquinho. Mas na segunda curva alguém à frete bateu e o Tiquinho, pra não bater no cara, bateu de lado no meu kart e rodou. Eu segui, mas perdi posição. Na curva seguinte, na freada, o mesmo Tiquinho bateu forte na traseira do meu kart e perdi muitas posições. "Já era o pódio, vou ficar de boa" e tirei o pé pra passar a muvuca. Acho que caí pra 11º.

Aos poucos fui recuperando posições. Travei boa batalha com o diretor do RH, passando-o, levando o troco e passando-o novamente.

A certa altura, alcancei o Marcão. E não conseguia passá-lo. Tentava por um lado, por outro, por dentro, por fora... e porta na cara. Já estava prestes a dar um toque nele quando vi que estámos nos aproximando da Moni, que apesar de andar bem, estava mais lenta. "Ele vai errar" - pensei. E não deu outra. Numa curva a Moni freou cedo e ele se atrapalhou. Aproveitei e meti o kart por dentro passando os dois e fechando logo a porta pra não tomar troco. Imagine a minha felicidade. "Acho que tô en quarto" - pensei.

Aproveitei pra forçar bastante e, soube depois, fiz a melhor volta ali. Ia tão forte que o kart até escapou um pouco numa curva, mas por sorte consegui segurar. E logo alcancei o Tiquinho. Passei uma volta colado nele e percebi que ele escorregava bastante. Eu tava tão concentrado que nem vi a bandeira branca indicando última volta. Numa curva fechada, tipo um V, eu mudei o traçado da entrada e consegui sair quase emparelhado com ele, meio kart atrás. A curva seguinte era muito fechada, um U, e eu chegaria por dentro. "Vou passar". Mas ele apontou a curva com a mão esquerda como quem diz "vou fechar e vamos bater". No último instante freei forte e ele se confundiu perdendo ponto de freada e escorregando. Passei e fechei a porta e logo depois recebi a bandeira quadriculada. Fiquei doido pra saber em que lugar chegara.

Quando soube que tinha sido o terceiro - e com a melhor volta, quase um segundo mais rápido que a segunda melhor volta - fiquei muito feliz. Em casa, mostrava o trofeuzinho pro Digão, que ainda não tinha um ano. Acho que o fato de poder mostrar algo pro meu filho, ainda que ele não entendesse nada, é que me deixava orgulhoso.

Na segunda-feira, o pessoal do meu setor veio brincar: "Só terceiro? Ih, fraquinho, Camilo".

E eu, lembrando de uma música do Ultraje a Rigor respondia:

"Ah, pra mim tá louco de bom!"

segunda-feira, 4 de maio de 2009

O que é bom pra sempre fica gravado na memória

Três motivos para eu chamar de Paulistão o Campeonato Paulista de 2009:

- Um Corinthians com cara de Corinthians, isto é, um Corinthians guerreiro - Chicão, Cristian (e o gol contra o sp?!), Elias (idem?!), Dentinho...

- A volta e os gols do Ronaldo Fenômeno. Menção honrosa aos gols marcados nos clássicos: o gol nos acréscimos que derrubou o alambrado contra o parmera, o gol "que pique, hein, Gordo?" contra o sp, os gols contra o peixe na vila (aquela matada no peito do pé... o gol de cavadinha...).

- Voltar a ser campeão depois de tudo. Especialmente Campeão Invicto.


PS1: post curto, sem muito oba-oba porque na quarta tem jogo importante. Concentração!
PS2: dedicado aos que, bambísticamente, chamam o Campeonato Paulista de paulistinha.
.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Tudojuntomesmo III

Eu me lembro de que quando eu criei o TUDOJUNTOMESMO II me perguntaram por que eu estava criando um blog novo se o novo blog era idêntico ao anterior.

No próprio TUDOJUNTOMESMO I eu dizia não saber bem o porquê, mas eu sentia uma certa necessidade de recomeçar, virar a página, iniciar um novo capítulo. Ainda que quase nada fosse mudar.
Mas talvez o motivo principal fosse porque o TUDOJUNTOMESMO usava o Haloscan como sistema de comentários. E naquele momento eu descobri que o Haloscan gratuito guardava as mensagens apenas por 4 meses. Ou seja, perdi muitos comentários bacanas e meio que desanimei. Daí, talvez, tenha surgido a vontade de criar o TJM2.

Agora, ao criar este TUDOJUNTOMESMO III, o motivo foi mais uma vez a vontade de recomeçar. Até porque o TJM2 andava muito largado. O layout é o mesmo, mas tem algumas inovações do Blogger - que, aliás, estou descobrindo ainda.

E chega de lenga-lenga!

Tá no ar o terceiro!

Bem-vindos!
;-)